Todos nós amamos os cães, mas, para podermos amá-los, primeiro teremos que amar a nós mesmos. Ninguém solicita a um mendigo conselhos a respeito do mercado financeiro.
Hoje, que estamos atravessando uma época de violência, existe o perigo de que o cão que utilizamos para nos defender seja mais uma arma para aumentar a violência. Os jornais são incansáveis em publicar artigos sensacionalistas de cães que estraçalharam crianças e velhos.
Frequentemente ouvimos, contados pelos próprios donos, casos de agressões por parte dos cães a pessoas inofensivas.
Depois de diversas entrevistas vistas e lidas nos meios de comunicação sobre as circunstâncias nas quais ocorreram o fato, pode-se constatar, em todos os casos, que esses acidentes poderiam ter sido evitados se tanto os proprietários quanto os acidentados tivessem tido um pouco mais de informação sobre os mecanismos de defesa na psicodinâmica dos cães.
O trânsito também é agressivo. Estatisticamente, o trânsito causa um número muito maior de vítimas do que os cães, só que, duma certa forma, já aprendemos a conviver com esses perigos.
O homem é, quase sempre, levado a julgar até os objetos, segundo um código de ética humano e a considerá-los bons ou maus. A moderna etologia mostra que esse conceito de seres bonzinhos ou mauzinhos é fruto exclusivo de nossa fantasia.
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